sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Galã a solta! Mulherada que se cuide!

Brad Pitt: "Não há mais espaço para mocinhos no cinema"

O ator diz que só se interessa por papéis que fujam do lugar-comum – como o do aventureiro Percy Fawcett, em um filme que deve trazê-lo ao Brasil no ano que vem.
O ator Brad Pitt, de 45 anos, um dos mais assediados do mundo por jornalistas de escândalo e paparazzi, tem um esquema especial para dar entrevistas: fica isolado e quase inacessível. Pessoalmente, Pitt tem a aparência de um adolescente tardio. Concedeu esta entrevista a ÉPOCA vestido com uma camiseta branca larga, uma calça cáqui e um boné branco. Apesar de estar um pouco mais gordo que o normal, tem a pinta de galã de sempre, dá risadas e é atencioso. Anda pela sala, toma água mineral com gelo e limão e pensa demoradamente em cada pergunta, um traço de temperamento que ele fez questão de levar para o personagem Benjamin Button, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar. O sotaque meio arrastado, meio caubói, ele usou para construir o tenente Aldo Raine, protagonista do filme Bastardos inglórios, de Quentin Tarantino.
Aldo é um personagem de comédia, apesar de ambientado num dos maiores dramas coletivos da história. Pitt se sentiu atraído por ele justamente porque é um tipo extraordinário. “Não gosto de fazer o que os outros atores fazem”, diz. “Se é para fazer igual, deixo outros fazer.” Pitt também tem a ambição de fazer diferença em outra área: arquitetura. Está construindo sua casa ideal num terreno em Pasadena, perto de Los Angeles, onde mora com Angelina Jolie e seis filhos (por enquanto). “Minha paixão é construir”, diz. “E quero cada vez mais fazer isso. Projetos de arquitetura me dão alegria.”
Nesta entrevista, feita no 15º andar do hotel Four Seasons de Beverly Hills, Pitt conta como foi trabalhar com diretores visionários, como cria seus papéis e por que quer conhecer o Brasil, em especial a Amazônia. Ele já iniciou a produção do longa-metragem A cidade perdida de Z (The lost city of Z). O filme é baseado no livro homônimo de David Grann sobre o coronel Percy Harrison Fawcett (1867-1925), aventureiro britânico que morreu na selva amazônica caçando tesouros. E adivinhe quem vai interpretar Fawcett? Ele próprio. “Nos vemos no Brasil!”, disse Pitt, ao final da conversa.

Fonte : Revista Época

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